A dieta da juventude consiste basicamente em aumentar o consumo de certos itens, como cereais, verduras, frutas, legumes, chá verde e ômega 3 e diminuir outros. A seguir todos os que você precisa diminuir o consumo:
- Refrigerante:
Dados recentes do pesquisador e professor de nutrição da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, Barry Popkin, especialista em avaliar o consumo alimentar da população, dão conta de que os norte-americanos estão bebendo menos leite para tomar mais refrigerante.
"Não bastasse o fato de a bebida ter muito açúcar, ela não possui nenhuma vitamina ou mineral. Por isso é chamada de caloria vazia, ou seja, não traz qualquer benefício à saúde", explica a nutricionista e mestre em nutrição Cynthia Antonaccio, de São Paulo.
Como toda mudança de hábito leva tempo e exige força de vontade, vale a pena experimentar formas não tão chatas de reduzir aos poucos o refrigerante da sua vida. Um jeito interessante de fazer isso é, durante a primeira semana, se limitar a ingerir uma lata de 350 ml na versão light. Depois, nos próximos quinze dias, permitir-se uma latinha em dias alternados e por um mês beber somente nos fins de semana.
- Carne vermelha:
Apesar de ser uma excelente fonte de ferro tipo heme, mineral importante para evitar a anemia, a carne contém grande quantidade de gordura saturada, aquela que aumenta o colesterol ruim (LDL). Não bastasse colocar o coração na mira, vários estudos concordam que comer carne vermelha mais de duas vezes por semana aumenta as chances de câncer.
Os cientistas do Instituto Americano do Câncer, nos Estados Unidos, concordam com essa teoria e vão ainda mais longe: afirmam que um em cada dez casos de câncer de pulmão e de intestino poderia ser evitado se as pessoas diminuíssem a ingestão de carne, presunto, salsicha e bacon. "Um consumo saudável não deveria ultrapassar duas porções de 300 g cada uma por semana", recomenda Cynthia Antonaccio. Uma boa saída para quem não consegue viver sem um bifinho, mas quer aprender, é, na primeira semana, incluir o alimento em apenas uma refeição do dia, o almoço, por exemplo, duas vezes por semana, e nos outros dias ir de frango ou peixe. Depois, nos 15 dias seguintes se proponha a comer a carne vermelha apenas quatro vezes na semana e, no próximo mês, limitar a ingestão a duas vezes por semana.
- Sal:
Por deixar a comida mais gostosa e garantir saciedade, muita gente tem o hábito de manter o saleiro ao lado do prato e salgar a comida antes e levar a primeira garafada à boca. Se você tem esse costume, melhor ir com calma. Sal demais é um atalho para a hipertensão, que pode levar a problemas cardiovasculares. "O recomendado é usar até 5 g por dia, o que equivale a aproximadamente duas colherzinhas de sal rasas, mas o brasileiro, em geral, consome 12 g, ou seja, mais do que o dobro", alerta Cynthia Antonaccio.
Para diminuir o consumo não basta apenas ficar longe do saleiro, mas também dos embutidos e enlatados, que tem no sal um excelente conservante. Em casa, uma boa pedida é adotar o sal light, que tem menos sódio e mais potássio, ou o sal marinho, que possui maior poder de salgar usando uma pequena quantidade, assim como optar por comprar produtos com teor reduzido de sal, caso de sopa em pacote e shoyu, por exemplo.
- Açúcar:
Você acha impossível ser feliz sem açúcar? Essa sensação acontece porque o sabor adocicado melhora o humor, dá ânimo, acalma... Mas é bom dosar o consumo, porque o excesso engorda e dá cárie. Mais um motivo para maneirar é que o açúcar não tem praticamente nada de nutrientes, daí ser taxado de "caloria vazia". Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira 2005, elaborado pelo Ministério da Saúde, 10% das calorias diárias devem vir do açúcar. Em uma dieta de 2000 calorias diárias isso representa 200 calorias, encontradas em 1 ½ lata de refrigerante ou cinco sachês de açúcar. A boa notícia é que reduzir a ingestão sem abandonar o lado doce da vida é possível. A primeira providência é evitar as bebidas açucaradas, caso dos refrigerantes, sucos em caixinha e leite condensado, por exemplo. Tente também deixar as sobremesas para os fins de semana e substituir o açúcar do cafezinho por sucralose, um adoçante artificial criado a partir de uma molécula de açúcar invertida - essa simples modificação faz com que o produto adoce 600 vezes mais do que o açúcar tradicional e não tenha qualquer contra-indicação, inclusive para grávidas. Outra vantagem é que ele é isento de sódio, a substância que provocou a atual polêmica sobre os malefícios causados pelos adoçantes artificiais, contra-indicado para hipertensos.
Revista Boa Forma
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