segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Câncer de pele – Previna-se evitando o excesso de sol

O câncer de pele é uma das doenças que mais preocupam os médicos na atualidade devido a sua incidência, cada vez mais numerosa
A valorização estética do corpo bronzeado, a partir da década de 60, foi fator determinante para o aumento de casos. A radiação solar provoca menor resposta imunológica da pele que, por sua vez, fica mais vulnerável ao aparecimento do câncer. Enquanto que na década de 30 as estatísticas apontavam um caso de câncer de pele para cada 1.500 pessoas, no ano 2.000, a taxa subiu de um para cada 90 pessoas.

“Procure um dermatologista com urgência quando reparar alterações em uma pinta”
Entre os vários tipos de tumores de pele, os carcinomas representam entre 70% e 80% das ocorrências, enquanto o câncer de pele mais terrível, o melanoma, de 5% a 7%. Atualmente a maioria dos tipos de câncer pode ser tratada e curada, quando diagnosticada cedo.
Por isso é importante saber a diferença entre eles:
- Carcinoma basocelular – É o mais freqüente (65% do total) e tem baixa malignidade. Está relacionado à radiação UVB, que predomina entre 10 e 14h. As pessoas de pele clara são as mais sujeitas a este tipo de câncer. Aparece na forma de nódulo ou ferida que não cicatriza e seu crescimento é lento. Surge normalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como face, braço e colo.
- Carcinoma espinocelular – Sua freqüência é de cerca de 15% dos tumores cutâneos. Está relacionado, muitas vezes, à cicatrizes de queimadura ou asperezas causadas pelo sol. Começa em geral com uma lesão avermelhada e áspera que vai aumentando de tamanho e sangra com facilidade. É mais comum no sexo masculino. Pode dar metástase (quando o câncer acomete outros órgãos).
- Melanoma maligno – É o mais perigoso dos tumores cutâneos e acomete, principalmente, pessoas entre 30 e 60 anos. Sua incidência vem aumentando em todo o mundo. A grande maioria surge a partir de sinais escuros (nevos), mas, pode ocorrer também numa pele sem lesões. O melhor jeito de se prevenir é manter o hábito de observar as pintas com freqüência (auto-exame), além de visitar um dermatologista, uma vez por ano.

Atenção!!!
Procure um dermatologista com urgência quando reparar alterações em uma pinta.
Mudança de cor, forma e tamanho, assim como sangramento ou aparecimento de lesões nas adjacências são indícios de que podem existir problemas.

Quem pode desenvolver câncer de pele:
- Pessoas de pele clara que sempre se queimam, nunca se bronzeiam.
- Pessoas com pintas e sinais no corpo.
- Tendência familiar. Quando há casos de parentes que tiveram câncer cutâneo, o risco aumenta.
- Indivíduos que se expõem por tempo prolongado ao sol. A radiação tem efeito cumulativo ao longo da vida.
Por isso, a chance de o problema ocorrer no idoso é grande.

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